Pacientes com suspeita de coronavírus serão atendidos rapidamente e encaminhados para salas de isolamento respiratório dentro das unidades, evitando o contágio local entre os pacientes.
Postos de saúde em regiões que já identificaram transmissão comunitária de coronavírus, passam a adotar nova metodologia de atendimento para pacientes que buscam as unidades com sintomas característicos do COVID-19, como febre junto com tosse, dor de garganta ou dificuldade respiratória. O Ministério da Saúde, em parceria com as entidades integrantes do Centro de Operações de Emergência (COE) do coronavírus, criou a ferramenta de triagem rápida (Fast Track), um protocolo de fluxo de atendimento para ser utilizado durante a emergência do coronavírus. O novo método irá acelerar o atendimento de casos suspeitos pelas equipes da Atenção Primária nos postos de saúde, impedindo a circulação e o contágio do vírus nesses ambientes.
A medida é voltada para pacientes com risco de infecção pelo novo coronavírus, priorizando pacientes do grupo de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas e autoimunes, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). Assim que chegarem ao posto de saúde com os sintomas de gripe, os pacientes serão encaminhados para um ambiente de isolamento respiratório, evitando a circulação e contágio local de outros pacientes.
Depois de receberem os primeiros cuidados dos profissionais de saúde, pacientes que apresentem sintomas graves ou que atendam ao grupo de risco, serão estabilizados e encaminhados para a rede hospitalar. Já os pacientes com sintomas leves, receberão os cuidados necessários e orientações de isolamento. Se os familiares desses pacientes desenvolverem sintomas, também deverão procurar atendimento médico. Mesmo em isolamento domiciliar, os pacientes são monitorados por equipes de saúde a cada 48h.
A organização do processo dentro das unidades ficará por conta dos gestores de saúde, que terão autonomia para determinar estratégias necessárias para cada serviço, de acordo com a realidade e necessidade locais.
Fonte: www.saude.gov.br/